terça-feira, julho 04, 2006

SNOBISMOS - Snob é

Afinal o Snob é escorpião, bem me parecia. Com aquela queda para a má-língua e boa mesa. Olheiras em madrugadas gastas a decifrar o mundo. Mau génio, mau génio, meu Deus – desculpa, admirável Torcato, ter pronunciado esse vão. O primado do cidadão e da lei, jurado entre vapores de Jameson.
Investigue, meu caro, investigue – o Snob é de direita na mesa da esquerda.
E a música? Um horror. Qualquer coisa está mal quando se dá pela música num bar como o Snob. Muito mais do que um bife. O Snob olha nos olhos, absorve. Envolve. Redoma da noite.

Octávio Ribeiro, jornalista
(Texto escrito para a comemoração dos 40 anos do Snob/2004)

As crianças


Nos últimos tempos o futebol tem ocupado a maioria das conversas da mesa 10. Mas tem havido excepções que convém assinalar. Coincidência ou não, foram sempre motivadas por crianças. Uma delas foi quando a Raquel, farta da mesa familiar, se juntou aos amigos mais graúdos para jogar ao enforcado. Foi de ver algumas vergonhas entre tão letrados participantes. Outra, foi quando toda a gente se preocupou com o desvelo de um pai preocupado. Foi bom de ver e de sentir a antiquíssima solidariedade do SNOB.

Pedras Levíssima

segunda-feira, junho 26, 2006

Poeiras & Perturbações


Pode parecer tardio, o comentário, mas teve-se em mente deixar assentar poeiras literárias. Estas e as que sobram aos leitores das paisagens e lugares de Francisco José Viegas. Exactamente para poder melhor dizer da perturbação, a sua força. A que motiva o Francisco quando, em vésperas de receber o seu justíssimo prémio da APE, se junta aos amigos do Snob para jantar, como se fosse uma noite igual a todas outras tantas vezes. A mesma perturbação que deixa escorrer pelas suas histórias e nos faz sermos, há muitos anos, nos livros ou no Snob, seus fãs incorrigiveis. Foi sexta-feira, 23 de Junho de 2006, para que conste e porque o Snob também esteve de parabéns por isso.

Pedras Levíssima

sexta-feira, junho 23, 2006

SNOBISMOS - O Divã


Quando olhei para a ementa que o Sr. Albino pendurava na coluna, logo à entrada, ainda não sabia como eram os bifes da D. Maria, não conhecia os clientes do Snob e ignorava a importância de preservar a sua primeira regra: não se escreve o que se ouve no Snob. Com os anos, os copos e os bifes, vi trocarem-se ali histórias nunca publicadas. Umas eram pequenas ou médias intrigas, algumas ajudavam a perceber as notícias, outras podiam ter sido grandes “cachas”. Para o jornalismo português, o Snob funciona um pouco como o Speakers Corner. Tudo se pode dizer. Tudo se pode discutir. Mesmo que seja verdade. Há por lá loucos, intriguistas profissionais e histórias tolas? Centenas, sim. O Snob é uma espécie de divã colectivo do jornalismo português. 15 anos de jornalismo, e de Snob, ensinaram-me a respeitar a regra de que o Raúl me falou há tanto tempo: “não se escreve o que se ouve no Snob”. É a única maneira de o mantermos vivo.

Inês Serra Lopes, jornalista
(Texto escrito para a comemoração dos 40 anos do Snob/2004)

SNOBISMOS - Acerca do Snob


Sabe-se que não sou um assíduo do Snob. Mas frequento-lhe o tempo com a mesma insistência.
O Snob é um local de muitas caras, que observam uma única que as estima – a do Albino. O Albino criou o fim do dia e construiu o Templo da noite, para celebrar uma e outra coisa.
O Snob foi mais longe: inventou a penumbra, com duas pedras de gelo e água lisa.

Fernando Tordo, músico
(Texto escrito para a comemoração dos 40 anos do Snob/2004)

terça-feira, maio 30, 2006

SNOBISMOS - Snob ao contrário lê-se "bons"


Acho que comecei a ir ao Snob para me sentir um. Sim, confirmei­‑o logo na primeira vez: as mesas a fazer lembrar salas de jogo ilegais, os candeeiros antigos, o ambiente conspirativo, os homens mais velhos de fato e gravata. Estava lá tudo o que eu não encontrava nos restaurantes/bares/poisos nocturnos mais apropriados à malta da minha idade.
Além disso havia o bifinho e o melhor bolo de bolacha de Lisboa e arredores. Quando comecei a frequentar o Snob, confesso, tinha que fazer uma certa ginástica para pagar a conta mas cedo descobri uns “aperitivos” grátis ­– explico: ir ao Snob poupava­—me o dinheiro que gastaria em jornais na manhã seguinte. Ah, pois é! Gosto do Snob por uma série de razões, as apontadas e outras ainda, mas o motivo principal é esse. O cochicho, a boataria, a pequena intriga entre jornalistas, políticos, actores. Não vejam nisto nada de depreciativo. Ser cusco é algo intrínseco ao género humano. E, numa colmeia de cuscos, não há nada melhor do que ser apicultor. Estar de fora, como outsider, a escutar… E depois, claro, também é o único sítio (graças à felicidade do Sr. Albino nas noites de glória do FCP) onde me apetece ser portista. Mas, como ainda não percebi se este sentimento é bom ou mau, fico­‑me por aqui.

Luís Filipe Borges, associado das Produções Fictícias
(Texto escrito para a comemoração dos 40 anos do Snob/2004)

quarta-feira, maio 17, 2006

SNOBISMOS - A Cantina


A cantina, diziam. Logo à noite na cantina. Eu não gostava dessa palavra. Impessoal, liceal. Que diabo. «Cantina». E, no entanto, à noite (fim de tarde ou noite noite) lá nos encontrávamos. No Snob. Era para a Rua do Século (eu para o taxista). Chegava à cantina: pacata, discreta, igualzinha, com madeira e pano verde. Mas animada pela conversa na mesa ao lado, que seguia mesmo sem fazer por isso. Mesmo que não levantasse os olhos do clássico bife (médio, com ovo). As pessoas do costume. Os grupos em despique e conspiração. A malta da imprensa. O meu amigo Francisco. O senhor Albino. E eu com as minhas três tristes tónicas. Jornais. Papelada. Logo à noite na cantina, dizia por vezes de mim para mim. E lá me dirigia, estivesse nessa noite derrotado ou feliz. Acreditem que não conheço melhor elogio.

Pedro Mexia, jornalista
(Texto escrito para a comemoração dos 40 anos do Snob/2004)

O Silêncio


A noite passada parecia um pesadelo. Na sala de entrada só se ouvia dizer boa-noite! Bom-dia, dizia eu, a tentar animar os ânimos.

Madureira, ao seu dispor.

domingo, maio 14, 2006

Snobismos - Eu Sou um Snobe


Há 41 anos, em Berlim, John Kennedy rematou com a frase "Ich bin ein Berliner" um famoso discurso em que afirmou que todos os homens livres, vivessem onde vivessem, eram cidadãos de Berlim, mostrando desse modo a sua solidariedade com a coragem do povo de Berlim Ocidental na sua luta pela liberdade contra a agressão soviética.
Na Lisboa desse tempo, o território dos bares nocturnos era o espaço ideal para quem gostava de discutir temas como a tal liberdade, que nessa longínqua época não fazia parte do cardápio dos políticos, embora não fosse tratada com tanto cinismo como hoje.
Resumindo esses espaços de tertúlia, tínhamos o American Bar ou a Taverna Imperial, para abrigar os ginjas, o Turf ou o Tauromáquico, tão impenetráveis como a actual defesa do Chelsea, o Bar Z, frequentado por seres exóticos, hoje conhecidos por gays, o Galo, o Cantinho dos Artistas, o Comodoro ou a Cave para as meninas bem das famílias mal, o da Discoteca da António Augusto Aguiar, para as meninas mal das famílias bem, o Lorde, o Ibéria ou o Belcanto, para as meninas de ambas as famílias quando envelheciam, o vizinho Mansarda que albergava existencialistas ou coisa parecida, e pouco mais.
Faltava o porto por achar, um bar moderno onde se pudesse reunir a fauna já citada, mas sem chocar as sensibilidades alfacinhas. Coube a Paulo Guilherme D'Eça Leal — um dos maiores artistas e boémios da época —, a honra, o engenho e a arte de criar esse desiderato pessoano.
No Snob não se encontram aqueles pretensos snobes de plástico, os famigerados pimbas, que ameaçam a liberdade das nossas instituições (nocturnas ou não) da Lisboa de agora (e tudo à volta). Não, lá os snobes são autênticos aristocratas das Artes, das Letras, da Imprensa, da Política, em suma, do Espectáculo. Não há Ferraris ou Lamborghinis à porta, nem as mulheres se apresentam como se fossem participar no desfile de encerramento de uma qualquer Moda Lisboa, porque aqui tudo é sugerido, nada é escancarado. O Snob tem o mistério da noite, tal como os seus snobes. Quando, após prolongada ausência, entramos neste espaço único lisboeta, por mais intimidade que exista entre nós e quem lá está, nunca somos saudados como se chegássemos de uma longa viagem ou de uma ignominiosa estada na Penitenciária. Recebemos apenas um piscar de olho, um breve aceno de mão ou um afável olá, próprio de quem esteve connosco na véspera. Depois, no Snob, cumpre-se uma regra de ouro dos bares, caída em desuso nestes tempos da tolerância: conhecidos os gostos dos frequentadores: não passam 30 segundos até que a bebida favorita esteja na mesa ou no balcão — lá é sabido que quem entra num bar é porque tem sede, excepção feita talvez a fiscais em serviço.
Quarenta anos depois da inauguração deste lendário espaço das noites de Lisboa, cantemos os parabéns à Dona Maria, ao Sr. Azevedo, à Menina Luísa e, claro, ao Sr. Albino, que no final deste excitante 2004 anda louco para conseguir achar o seu porto... E saudemos a sua resistência à agressão pimba.
Por tanto prezar a liberdade, digo também: eu sou um snobe!

João Braga, músico
(Texto escrito para a comemoração dos 40 anos do Snob/2004)

Snobismos - A Amizade Servida à Mesa





Na época estava na moda o Vat-69. Só depois é que o consumo do Cuty Sark adquiriu carta de alforria entre os mais apetrechados praticantes do desporto líquido. Bebia-se muito. O tempo não era favorável ao sonho, os melhores dos nossos amigos estavam no exílio ou nas masmorras do fascismo. E o álcool fazia desenvolver mecanismos de solidariedade. De quando em vez, um clandestino era preso; perguntávamo-nos se ele aguentaria, sussurrávamos, ciciávamos. Escrevíamos e falávamos baixinho, impelidos por esse sentimento do irremediável que lapidou para sempre os homens da minha geração e os da anterior. As coisas são o que são. Nada de ressentimento, nem de amargura. Vivemos na medida do possível. Ocasionalmente, relembramos episódios; e rimos do envolvimento trágico ou dramático que os condicionou. Muitos de nós fizeram o que era preciso fazer. Nada há de heróico ou de espantoso nisso; porém, não posso deixar de ornar certos homens e as suas circunstâncias de incomum grandeza. O Snob faz parte dessa história. Melhor: fizemos com que o Snob participasse da história de cada um de nós, em particular, e da história de todos, em geral. Dali, das conversas nas mesas, sob a luz opaca, nasceram jornais, livros, filmes, conspirações e júbilos. E algumas das mais sólidas amizades. No outro dia, regressei ao balcão de afectos, e bebi um pouco e devagar. O Snob estava cheio de outra gente, mas era a mesma gente transposta, reparei depois. Um pessoal que recebera o testemunho sem que ninguém lhe o desse; recebera-o de coração, para acrescentar à história a fatia de lenda que não admite nenhum equívoco. Foi há quarenta anos e foi hoje. E lá estavam o Eduardo Guerra Carneiro, o Afonso Praça e o Urbano Carrasco, cheios de palavras, mas também de silêncios, que iluminaram as proliferantes noites do Snob, repletas dos contínuos milagres da amizade.

Baptista-Bastos, escritor e jornalista

(Texto escrito para a comemoração dos 40 anos do Snob/2004)

quinta-feira, maio 11, 2006

L' IMPORTANT C'EST LA ROSE...!
MAS QUE É FEITO DA MARTA...?

J&B
(todo pastorinho)

terça-feira, maio 09, 2006

A Nova Questão Coimbrã


Da grade que me contém ao nível do chão o cenário não era visível, mas o tema apurou-me a audição. Vinha da mesa grande a conversa sobre a “Nova Questão Coimbrã”, a de 1865 ao contrário, e estava acesa a discussão. Que era: conimbricenses versus todos os portugueses. Deu-me logo para pensar como as coisas mudam com o tempo e como agora era Lisboa (que acolheu o retrógrado Sr. Feliciano de Castilho) a replicar a Coimbra (que albergou o adiantado Sr. Antero de Quental) o atraso mental dos actuais pensadores da cidade do Bazófias. Felizmente que o Sr. Fernando Madail, que defendeu heroicamente a sua dama e estava em audível minoria, não usou da roleta russa para por fim à discussão.
Ah!, ainda ficou a saber-se que a actual escola de bem pensantes de Coimbra se reduz a meros coimbrinhas…

Pedras Levíssima


Bibliografia do Sr. Castilho: Cartas de Eco a Narciso, 1821-A Primavera, 1822-Amor e Melancolia ou a Novíssima Heloísa, 1828-A Noite do Castelo, 1836-Os Ciúmes do Bardo, 1836-Quadros Históricos de Portugal, 1838-Escavações Poéticas, 1844-Mil e Um Mistérios, 1845-Crónica Certa e Muito Verdadeira de Maria da Fonte, 1846-A Felicidade pela Agricultura, 1849-Tratado de Versificação Portuguesa, 1851-Felicidade pela Instrução, 1854-A Chave do Enigma, 1861-O Outono, 1863.

Bibliografia do Sr. Quental: Sonetos, 1861-Beatrice, 1863-Fiat Lux!, 1863-Odes Modernas, 1865-Bom Senso e Bom Gosto, 1865-A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais, 1865-Defesa da Carta Encíclica de Sua Santidade Pio IX, 1865-Portugal perante a Revolução de Espanha, 1868-Causas da Decadência dos Povos Peninsulares nos Últimos Três Séculos, 1871-Primaveras Românticas, 1872-Considerações sobre a Filosofia da História Literária Portuguesa, 1872-A Poesia na Actualidade, 1881-Sonetos Completos, 1886-A Filosofia da Natureza dos Naturalistas, 1887-Tendências Gerais da Filosofia na Segunda Metade do Século XIX, 1890-Raios de Extinta Luz, 1892.

'Mea Culpa'

Confesso que fui sensível à reprimenda do sábio Madureira. Não havia necessidade de tanto recato. É certo que foi um período de confabulações não publicáveis mas os fins não podem justificar os meios, como ele, repetidamente, ia afirmando. Por isso se retoma aqui o quotidiano, tanto mais quanto não há eleições nacionais ou partidárias à vista, campo sempre prolixo para que o reflexivo tempo de escrita seja substituído pela mais energética especulação mental. Mea culpa...

A garrafinha de Tabasco

O CDS-PP e a mulher do coronel Fulgêncio Baptista


Como que a confirmar os títulos dos jornais do último fim de semana, que apontavam para uma profunda cisão ideológica no CDS-PP, um elemento da linha anti Ribeiro e Castro tentou, ontem, por duas-vezes-duas, no SNOB, andar com a Nossa Senhora Loira ao colo.
Só a firme, mas pedagógica, repreensão de um novel gestor pessoano (novel com v, por enquanto), recorrendo ao exemplo da mulher do coronel Fulgêncio Baptista que também tinha essa prática enraizada, conseguiu pôr cobro a tão vil assédio.

Garrafa de Parfait d'Amour (*)

(* ) Parfait d'Amour © é um licor de cor violeta com um suave aroma de pétalas de rosa, laranja e uma delicada sugestão de baunilha.)

sexta-feira, maio 05, 2006

Abafos 3#



Não posso deixar de exprimir o meu descontentamento. Já é a quarta ou quinta vez que por aqui passo e nada. Rien de rien. Isto era uma coisa séria! Vamos lá a ver se têm remorsos e em vez de ficarem pelas mesas do bar até horas impróprias - que até a minha mulher já se queixa das horas a que estou a chegar a casa depois de fechar esta chafarica – se vão embora mais cedo e se dedicam à escrita. Corrosiva q.b.

Madureira

sexta-feira, março 31, 2006

QUE ESTRANHO...!

Então, mas ninguém diz nada? Ninguém assinala o facto mais notável acontecido nesta nossa casa nos ultímos 42 anos...?! Já passaram vários dias e nenhum dos ilustres reportou o acontecimento! Oh, Mr. Cutty Sark, francamente... Que estranho!
Pois então, já que é assim, terá de ser este humilde escriba a aqui registar o facto:
A Marta apareceu e salvou o professor Azevedo! Numa noite de enchente, com mesa de festa de uns trinta a aniversariar e face ao transbordar de bifes e copos que submergia o Azevedo, a Marta surgiu no meio da sala, pôs um avental e... distribuiu os bifes e mais uns copos! O sorriso discreto do professor era o retrato da felicidade. A aparição da Marta salvou-o!

J&B
(cada vez mais pastorinho)

segunda-feira, março 20, 2006

MILAGRE... APARIÇÕES NO SNOB!

A Marta existe... Eu via-a!
Ela fez uma aparição no Snob
e prometeu voltar, em breve!
Há aparições no Snob !


J & B
(um pastorinho)

segunda-feira, março 06, 2006

Marta - O mistério adensa-se

A Marta entrou em contacto com o Snob Blog e escreve:

Ó Mr Cutty Sark (será?) tanto espicaçar...
Até tenho ido ao cantinho do costume, mas não o tenho visto. Acho que da próxima vez vou de mascarilha para adensar o mistério!
Call me Marta-hari ;)

quarta-feira, março 01, 2006

Incrível !

Marta. O mistério continua... Mas, afinal, quem é a Marta? A Marta existe? A Marta aparece ou não aparece? A conversa teve seguimento? Mas ninguém sabe dizer nada...? Mr Cutty Sark e o Albino continuam caladinhos. Estão a fazer caixinha...? Isto é que aqui vai um mistério com a Marta! Este mistério está demasiado denso...
Oh, Marta, digo eu que quero conhecer-te e também conversar contigo, aparece !

J & B

segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Peru à Baía

É hoje, segunda-feira. Um prato muito especial confeccionado por esse extraordinário cozinheiro que dá pelo nome de Azevedo. O recheio é segredo, mas fontes bem informadas admitem ser uma receita francesa. Outras fontes garantem que Scolari não vai faltar ao convívio nesta noite de Carnaval. Resta saber se o dito peru não é, afinal, uma enorme avestruz. Grande de corpo e pequenina de cabeça. O Azevedo é que sabe. Bom proveito.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

NEVER... NEVER !

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

HUMOR... ARTE DE LIBERDADE

Israeli Anti-Semitic Cartoons Contest " Cartoon entry: Moses on mount Sinai
February 16th, 2006
This is by Daniel Higgins, A Jewish guy from London, UK.
This is not the first we have received, but a nice one. We will continue to post the entries in the coming days.
I’ve been interviewed today by many newspapers, radio stations and TV channels from around the world. It’s very hectic here.
I would also like to thank all of you who donated money! Thanks to you, our first prize winner will receive a nice sum, hopefully around three hundreds of Dollars, but maybe more if you’re generous!
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O humor, o ser capaz de humor até consigo mesmo, é próprio da Liberdade. Quem não conhece a Liberdade nada sabe nem pode entender do humor... E, remember, ele há culturas ("civilizações"...) que não possuem a palavra liberdade e nem o verbo ser ou o pronome eu ! Obviamente, também não possuem humor... Quem tem humor também tem Liberdade e verbo ser e pronome eu!

J & B

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

PARECE IMPOSSÍVEL...!

No "dia dos namorados" ou dia de S.Possidónio, como lhe chamou mister Cutty Sark, as bochechas do Albino foram todas papadas nessa noite... Parece impossível!
Eu, que estava fora de Lisboa, fiquei, no dia seguinte, a fazer cruzes na boca... Oh, Mestre Albino, francamente, isto não pode repetir-se! Ainda por cima com uns "possidónios" (volto a citar mister CS). Vamos lá fazer uma gestão mais atenta e rigorosa das expectativas.

J & B

Nota: Então e mister Cutty Sark continua a não querer dizer ao mestre Albino quem é a Marta...?

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Blasfémia?

É de fonte segura. Mestre Albino foi no domingo ver o Sporting ao Bonfim. Conversão, blasfémia, o futuro o dirá. O certo é que o até agora dragão dos quatro costados foi com os netos ver a vitória do Sporting em Setúbal. Querem ver que mestre Albino passa a ser o talismã leonino neste campeonato?

Cutty Sark

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Oh, Marta...

A Marta lê aqui o blog do Snob, a Marta aprecia os petiscos do Albino e... há um bom par de dias que não aparece. Oh, Marta, vê lá se apareces para continuarmos a conversa interrompida da outra noite...

HÁ BOCHECHAS...? REQUISITO-AS...!

Tem chovido no Algarve e o frio ameaça fazer nevar no Sotavento... Porra! Valha-nos que o novo PROTAL vai acabar com estes problemas de meteo... e impôr o "sol e praia" todos os dias! Por isto tudo, o que me apetece realmente são umas belas bochechas de porco preto cozinhadas pelo tio Albino. Com batatas cozidos, com massa, com esparguete, tanto faz... batatas fritas é que não! Até breve
J&B

domingo, janeiro 22, 2006

Grandes noites

É verdade. Como os preguiçosos do costume não escrevem, importa dizer que as sextas-feiras têm sido noites de glória para o Snob. Mesmo com a mesa 10 ocupada por não-residentes. E se a última quinta-feira teve a excitação de uma visita-surpresa de uma brigada das Finanças, não é menos verdade que a noite de reflexão foi muito querida. Não só estava muita gente como apareceu a Vera com os pais, a João e o Mário Moura. E, presidenciais à parte, o importante foram os dez anos da Vera. Marcados por vários acontecimentos importantes na vida de uma pessoa. Aprendeu a gostar de iscas e começou a andar de bicicleta. Dois marcos na vida de um miúda extraordinária que aguenta docemente as conversas longas dos adultos. Altas horas, e com a certeza dos protestos do pai, aqui ficam registados os dez anos da Vera e uma certeza: esta miúda linda já faz parte da história do Snob.

Cutty Sark

sexta-feira, dezembro 30, 2005

A noite no Snob

É assim. Quem for ao Snob no sábado à noite tem direito, pelo menos, a uma taça de Moet & Chandon. É assim todos os anos e este não é excepção. Seja a que horas for. As garrafas já lá estão, bem à vista, prontos para o gelo e para as goelas dos que forem à Rua do Século no sábado à noite.

sábado, dezembro 24, 2005

Bom Natal

É verdade. Bom Natal para todos. Sem excepção. Mas na noite de 23 para 24 - um ano qualquer o Snob ainda irá reabrir na véspera de Natal - fez falta o habitual cozido das sextas. Foi uma pena. Afinal, a sexta no Snob é cozido. Bom. Uma referência. E devia ser sempre assim. É por isso que o Snob é diferente. Plural. Livre. Democrático. Anárquico. Uma sexta sem cozido não é sexta nem é nada. Mas a culpa, caros amigos, é de quem deixou cair a tradição e, por isto ou aquilo, prefere o bife grelhado ao cozido. Não gosto de apelos, abaixo-assinados e outras coisas do género. Mas desta vez impõe-se um pedido: na sexta dia 30 importa que o Snob se despeça de 2005 com um grande cozido. À portuguesa. A alternativa, dentro de pouco tempo, é o cozido à madrilena. Também uma excelente opção. Divinal. Mas para comer em Madrid. De babete e tudo. Mas dia 30 de Dezembro de 2005, em Lisboa, na Rua do Século, só há um cozido: o português e mais nenhum. E Bom Natal, com um excelente bacalhau. Até dia 25.

quarta-feira, dezembro 14, 2005

Pois é

Ao princípio foi a ciumeira. Todos queriam postar. Agora, que o acesso está completamente anárquico, ninguém escreve. Mas está bem. Reservo informações importantes, visitantes digníficos, conversas transcendentes e segredos vitais que ficam para melhor oportunidade. Mas atenção: se não escreverem, preguiçosos ociosos, levam. É um aviso à Coelho.

Cutty Sark só com gelo

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Noite escaldante

É verdade. O Cutty Sark anda ocupado, muito ocupado. E, mais grave do que isso, existem muitos outros senhores e senhoras que têm o dever de manter a chama viva. Mas está bem. Sábado à noite foi muito atípica. Gente diferente, gente de muitos sítios, um Snob internacional. O pior foi o calor. Na sala da cozinha morre-se. E foi preciso muita súplica para aparecer o senhor Alfredo, de óculos postos, com um pequeno aparelho nas mãos, para salvar a clientela. Por amor dos bifes e do whisky, escocês, americano ou irlandês. O Snob nasceu no século XX mas é um sítio do século XXI. Com bom ambiente, boa conversa e normalmente boa gente. Basta carregar num botão para transformar aquele sala no paraíso, com caixa baixa para não chatear os católicos dos crucifixos. Para sofrimento já basta este sítio, supostamente um País, imaginariamente uma Nação.

Cutty Sark

quinta-feira, novembro 24, 2005

Estão perdoados

Alguns faltosos dos 41 anos já começaram a aparecer. E sempre com boas desculpas para fugir ao merecido castigo. O Vítor Bandarra anda a aprender castelhano e o João Pedro Henriques está preocupado com o fecho dos cinemas em Alcochete e as prendas de Natal. Tudo boas causas. Enfim, espera-se que mestre Albino seja benevolente e não os castigue severamente. No fundo, lá bem no fundo, são todos bons malandros.

Cutty Sark só com gelo

O senhor que se segue

Mário Soares esteve no Snob. Com António Campos. Neste aspecto, tire-se o chapéu ao candidato pelo seu bom gosto. Seria bom ver Alegre, Cavaco, Jerónimo e Louçã a beberem um copo e discutir as respectivas estratégias eleitorais com os bons malandros que frequentam este sítio muito bem frequentado. O mais difícil de convencer deve ser Cavaco. Mas se o Albino abrir os cordões à bolsa e comprar um excelente bolo-rei talvez o professor dê um salto à Rua do Século.

Cutty Sark

terça-feira, novembro 22, 2005

Decreto II

O resultado do jogo Braga-Benfica foi um empate a duas bolas. O decreto é da Luísa, foi promulgado pelo Albino e mandado publicar por este humilde escriba ainda despedaçado pelo debate sobre a Educação e filmes inacreditáveis nos canais televisivos. O terceiro golo do Braga foi anulado no Snob por fora-de-jogo não se sabe bem de quem. A Bem do Bife, do nosso estômago e do eterno Snob publique-se com carácter de urgência, sem direito a recursos ou outras manobras dilatórias que normalmente põem em causa a credibilidade do Estado de Direito Democrático. E do whisky.

Cutty Sark

Decreto I

Eu sei. É tarde. Mas isto da TV e da blogosfera é assim. E depois de um debate sobre Educação com a Fátima Campos Ferreira só me apetece gritar. Continuo adepto da ministra. Mas o panorama é de arrepiar. Depois de algumas tentativas (frustradas) para ligar a TV no Snob o melhor é assistir sozinho em casa, sem bocas de gente incomodada, sem massa cinzenta, por não estar a dar futebol ou telenovela. Ok. Hoje foi assim. Mas quando forem os debates presidenciais o Snob tem de dar o exemplo cívico de ter a TV ligada no canal certo.

Cutty Sark

quinta-feira, novembro 17, 2005

Foi bonita a noite

E lá se passaram os 41 anos do Snob. Com bebidas à borla, bom ambiente e excelentes conversas. Os faltosos, poucos, vão sofrer as consequências. No bolso e na alma.

Cutty Sark

quarta-feira, novembro 16, 2005

Parece impossível

Na noite de segunda-feira ninguém viu a entrevista de Cavaco Silva na TVI. Incrível. Parece impossível. Se fosse um jogo de terceira da chamada I Liga do sítio não faltariam espectadores. Sinceramente.

Cutty Sark indignado

41 anos

É hoje. O Snob faz 41 anos. Quem faltar à chamada será severamente castigado nos próximos dias com aqueles papelinhos que nos mostram os disparates que fizémos em noites loucas. É isso, as facturas serão implacáveis. Decreto de Mestre Albino.

Cutty Sark

domingo, novembro 13, 2005

Mistério

É verdade. Anda um mistério no ar. O Snob já viu tudo, já assistiu a tudo ou a quase tudo. Quase a fazer 41 anos de vida continua cheio de histórias escondidas e mistérios no ar. Um ambiente excepcional, particularmente em noites frias e húmidas. São episódios a não perder, capítulos cheios de emoção de gente normal, um pouco louca e que decididamente não precisa do patrocínio da Virgem para gostar de Lisboa.

Cutty Sark sem fontes anónimas

Cozido ao sábado

Sim, é um privilégio. Mas é possível jantar um excelente cozido nas noites de sábado no Snob. Ainda por cima na companhia do Mário Moura, da João e da Vera, uma miúda excepcional que garante o futuro não só do Snob como das noites do Bairro Alto.

Cutty Sark sem fontes

TVI e RTP

Sexta-feira foi um dia à Snob. Como de costume. Fontes anónimas bem identifivadas garantiram que o Manuel da Costa e o Mário Moura passaram a noite a fazer a revisão dos últimos vinte anos. Diz quem ouviu que foi bonita a festa. Nesta matéria RTP e TVI dominaram as audiências. Mesmo que em matéria de memórias o Mário seja mais forte.

Cutty Sark com fontes anónimas

domingo, novembro 06, 2005

Sábado à noite

Em primeiro lugar a Luísa está sexy. Em segundo cheirou a óleo queimado. Em terceiro foi uma noite calma, com o Mário, a João e o José David Lopes. Sem stress. E com pouca gente. Um sábado sem loucuras num Bairro Alto inundado de carros. Há noites assim. Com ilhas no meio do inferno.

Cutty Sark